quarta-feira, 30 de agosto de 2017

Tecnologias Assistivas/ Aplicativo NVDA.

Por (Marcus Antonio Gomes Souza, 1081056).
Polo – São Luís-ma
Data (ex. 30/08/2017)



No Espírito Santo, quase 170 mil pessoas possuem algum tipo de deficiência. Esse número corresponde a cerca de 20% da população capixaba, com base na estimativa populacional para o ano de 2016 do Censo 2010 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Por meio de aplicativos para smartphones ou tablet´s e programas de computador, é possível que essas pessoas realizem diversas atividades sem a necessidade da colaboração de outras pessoas. Este é o caso da Fabiana Siqueira, de 27 anos, que perdeu toda a capacidade de enxergar quando criança e precisou a aprender desde cedo a ‘enxergar’ com os dedos.
No computador, Fabiana usa os programas de voz que fazem a leitura de todas as informações que aparecem na tela. “Isso me ajuda muito, porque posso fazer minhas pesquisas sem o auxílio de outra pessoa, além de interagir com os amigos nas redes sociais”, disse. O próximo passo, segundo ela, é adquirir um smartphone para usar a inteligência artificial com recursos de voz do aparelho.
O instrutor de informática do Instituto Luís Braille de Espirito Santo, Paulo Henrique de Souza Lima, também utiliza programas de acessibilidade para ensinar os 25 alunos com deficiência visual cadastrados no local. Segundo ele, para utilizar o programa NVDA, basta que o usuário tenha um fone de ouvido ou uma caixa de som ligada ao computador.
Além dos recursos de voz, o instituto ainda utiliza impressora especial em braile. Alguns alunos ainda usam o teclado do computador com sinais em alto relevo, para facilitar a localização das teclas. “Nem todos os alunos usam este recurso, eles se orientam pelos sinais que existem nas letras ‘F’ e ‘J'”, conta.
Paulo Henrique trabalha nesta função há cerca de dois anos e diz que os recursos tecnológicos cumprem um papel fundamental na inclusão das pessoas com deficiência. “Eles podem desenvolver o próprio intelecto, passa a ter acesso às informações, pode se capacitar para o mercado de trabalho, ingressar na faculdade e socializar com outras pessoas. O deficiente pode compreender o mundo de uma maneira mais comum”, disse.
O programa utilizado no instituto é gratuito e está disponível. Para celulares, além dos recursos de voz já nativos nos aparelhos, outros aplicativos podem facilitar ainda mais a vida de quem tem deficiência visual ou auditiva.
Confira :
Be My Eyes.
Muito mais do que um simples aplicativo, o Be My Eyes se tornou uma rede de voluntários que ‘emprestam’ os olhos para os deficientes visuais.
A ideia do aplicativo é que pessoas cegas sejam conectadas com pessoas que enxergam para que recebam ajuda em tarefas do dia a dia, como a validade de um produto na hora da compra, por exemplo.
Toda essa colaboração é feita por videochamada. Por este motivo, o aplicativo exige uma conexão com uma Internet de boa qualidade, seja por Wi-Fi ou 3G/4G. O Be My Eyes está disponível somente para o sistema IOS.
Ao utilizar o aplicativo, o usuário seleciona a opção de deficiente visual ou voluntário. Neste segundo caso, uma notificação chega ao celular sempre que alguém solicitar a ajuda. Caso aceite a chamada, a conexão é estabelecida e o voluntário só precisa descrever tudo o que vê pela tela do celular usando a voz.
Para o deficiente, uma grande ajuda. Para o voluntário, uma forma de colaborar com aqueles que precisam. Como incentivo, o Be My Eyes concede pontos a quem atende a um chamado, criando uma espécie de ranking.

Referências.
Sítio oficial do NVDA, em Inglês: www.nvda-project.org . Site Externo.
Sítio brasileiro da linguagem de programação Python: www.pythonbrasil.com.br . Site Externo.
Sítio da ONG NV Access, em Inglês: www.nvaccess.org Site Externo. Licença Pública Geral GNU, tradução para Português:http://www.magnux.org/doc/GPL-pt_BR.txt Site Externo.
Página pessoal de Michael Curran, em Inglês: www.kulgan.net/mick


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