segunda-feira, 28 de agosto de 2017

TECNOLOGIA DE PONTA ALCANÇA ALUNOS CEGOS

Por Bianca Ericeira, 1809416
PAP - São Luís/MA
28/08/2017



                                                 fonte: tecnoblog.net


Alunos do ensino médio da escola Primeira Opção de Uberlândia, Minas Gerais, descobriram um relógio inteligente que mudou suas vidas. São alunos com necessidades especiais, mas que graças à tecnologia do Dot, um smartwatch desenvolvido para deficientes visuais, podem agora ter acesso amplo à educação. Esse relógio converte textos do português para o Braile instantaneamente.
O mundo está em uma corrida tecnológica, onde a cada mês são lançados novos recursos que facilitam a vida. Mas as pessoas com deficiência visual acabam ficando para trás com tantas inovações que não se adequam a elas. Pensando exatamente nisso, jovens coreanos criaram o Dot, dispositivo de comunicação que auxilia a aproximação dos cegos com a alfabetização digital.
Dot tem um painel de 1,7 polegadas que em vez de uma tela touch tem 24 pinos que exibem quatro caracteres por vez, esses pinos descem e sobem instantaneamente, formando palavras e se atualizando em questão de segundos, mantendo o fluxo da leitura. Ao tatear a tela o usuário pode ler e-books, basta conectá-lo  a um smartphone ou desktop via interface Bluetooth ou porta USB. Também pode receber notificações de mídias sociais e mensagens de texto, dar instruções e enviar outras informações usando seu aplicativo complementar. Há também dois botões no lado do dispositivo que permitem um controle mais avançado e a capacidade de enviar mensagens por conta própria. Sem deixar de fora, óbvio, funções básicas de qualquer relógio, mostrar as horas e definir alarmes.
Os quatro alunos deficientes visuais da escola Primeira Opção foram selecionados para participar do programa de inclusão e acessibilidade escolar do governo de Minas Gerais, e foram contemplados com o relógio inteligente. No primeiro semestre já ficou evidente o progresso desses alunos, que antes tinham dificuldade de acompanhar o ritmo das aulas devido à ausência de materiais que os auxiliassem em suas especificidades.  Eram usados livros em braile, sim, mas o fato é que a maioria dos livros não são traduzidos para esse sistema. “Antes eu me sentia meio que excluído...em algumas aulas ficava boiando”, relata Benjamin Albuquerque, 17 anos, um dos participantes do programa de inclusão, “mas agora tudo está mais simples, basta ter o livro em formato digital e conectá-lo ao Dot, e eu consigo entender tudo”.

As tecnologias não irão findar as deficiências, mas podem amenizar suas consequências.  Benjamin e os outros três alunos foram só alguns exemplos de como a tecnologia associada à educação formam uma corrente do bem, que gera inclusão e acessibilidade a todos.  

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