Educação Inclusiva: desafios e possibilidades – O processo de
ensino e aprendizagem das crianças com Transtornos de Desenvolvimento.
Por: Carla Maria Martins Duarte
RU: 1280159 - Licenciatura
em Letras
Polo – PAP São Luís/ MA
Data 08/09/2017
|
fonte: Psiquê Espaço Kids Apoio Pedagógico
A educação inclusiva não
implica somente em aceitar a matrícula do educando no sistema de ensino,
portanto diz respeito a um sistema educacional que respeite, aceite e
possibilite o acesso e a permanência de todas as pessoas, garantindo-lhes
escolarização com competência e qualidade.
Vive-se um momento histórico muito importante. No mundo inteiro, vem
acontecendo uma série de discussões a respeito da diversidade humana, contudo
não é de hoje que isso acontece. Em 1994, teve a Declaração de Salamanca, na
Espanha, com objetivo de oferecer inclusão social, nos sistemas educacionais,
documento elaborado na Conferência Mundial sobre Educação especial, logo em
seguida, no ano de 1996, entrou em vigou a Lei nº 9 394 que é a lei de
Diretrizes e Base da Educação (LDB), que contém um capítulo específico para a
educação especial, pois nela, estão assegurados os direitos de acesso e
flexibilidade curricular, terminalidade específica, aceleração e atendimento
especializado ao aluno com necessidades especiais.
O enfoque da reportagem é
mostrar que crianças com transtornos e déficits de aprendizagem estão usando
vários aplicativos como ferramenta de ensino aprendizagem. Um dos aplicativos utilizado é o ABC autismo,
desenvolvido por alunos e colaboradores (Ezequiel Batista, Leandro Wanderley,
Wellison Sousa e Marcos Reis) do grupo de pesquisa liderado pela Dra. Mônica
Ximenes, da coordenadoria de informática do IFAL – Campus de Maceió, em
parceria com a AMA – AL, pois o aplicativo ajuda as crianças e adolescentes com
dificuldades no processo de aprendizagem, portanto ele tem uma metodologia diferenciada
e específica para auxiliar na alfabetização dessas crianças.
O funcionamento do
aplicativo é baseado no programa de tratamento e educação para autista e
crianças com déficits de comunicação, o Teach, foi criado em 1964 na
Universidade da Carolina do Norte (EUA), para auxiliar no processo de alfabetização de crianças com autismo, neuropatia, TDAH e síndrome de Dwon. Para ganhar a
atenção das crianças o aplicativo interage com níveis divertidos, dessa forma,
em seus dois primeiros níveis, começam aprendendo habilidades como
discriminação e transposição. Do terceiro nível ao quarto, o jogo começa a
ficar mais complexo, sendo que o último nível está plenamente de acordo com o
Teach, abordando o letramento, no qual é ensinado a repetição de sílabas, conhecimento
de vogais e formação de palavras.
Em virtudes dos fatos
mencionados, a psicopedagoga Suellen Barroso Macedo, e também especialista em
neurociência, já faz uso desse aplicativo em suas turmas, com crianças de 0 a
12 anos, no Psiqué Espaço Kids Apoio Pedagógico,
localizado na rua 57, casa nº 2 , quadra
47 no Vinhais, em São Luís do Maranhão. Atendimento especializado por turmas,
usa-se de tabletes, data show, smartphone no desenvolvimento das atividades.
Vários são os instrumentos que podem ser utilizados para alunos com transtornos
e déficits reais, têm limitações para aprender alguns conteúdos e precisam de
metodologias diferenciadas.
Segundo a psicopedagoga Suellen, autistas
precisam de rotina rígida, criança com síndrome de Dwom precisam de repetição e
crianças com TDAH precisam de olhar fixo. Cada educando tem suas necessidades
específicas, assim não cabe mais na sala de aula do século XXI, uma metodologia
pautada na homogeneidade. É preciso diversificar os momentos e as atividades
por meio de estratégias de trabalho mais participativas, por meio de ambiente
colaborativos de aprendizagem.
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